Laços Invisíveis: A Importância da Amizade Além das Fronteiras

No dia 20 de julho celebramos uma das conexões mais poderosas e transformadoras que existem – a amizade. É o Dia do Amigo, uma data para refletir sobre o significado da amizade, para agradecer aos que estão conosco e homenagear os que, mesmo longe, são considerados amigos.

Hoje é um daqueles dias especiais, um dia que marca as páginas do nosso calendário não por uma comemoração qualquer, mas pela celebração de algo que nos une, algo que nos faz sentir vivos e amados, mesmo quando estamos a milhas de distância.

Sabes, quando penso em amizade, penso em nós. Não porque vives ao meu lado, não porque vejo-te todos os dias, mas porque, mesmo longe, consigo sentir tua presença, consigo sentir tua amizade. A amizade verdadeira não tem fronteiras, não tem limites, não obedece a regras de espaço e tempo. A amizade, como a que temos, conecta corações e mentes, independente de onde estamos.

Esta conexão é algo extraordinário, é algo que transcende palavras e gestos, é algo que se sente no fundo da alma. É como uma melodia suave que se ouve ao fundo, é como uma brisa morna numa noite de verão, é algo reconfortante, algo que nos faz sentir em casa, mesmo quando estamos longe.

Quando penso em amizade, penso em partilha, penso em risadas, penso em lágrimas, penso em momentos bons e momentos ruins. Penso em como a amizade deve ser um sentimento de apoio, de porto seguro. Quero dizer que não és apenas um amigo, és alguém que escolhi para compartilhar a minha vida.

Neste Dia do Amigo, quero que saibas o quanto és importante para mim, o quanto valorizo a nossa amizade. Mesmo que não possamos estar juntos fisicamente neste dia, quero que saibas que estás sempre comigo, estás sempre no meu coração, estás sempre presente nas minhas orações e nos meus pensamentos.

Então, neste dia, deixo meu bom dia pra lá de especial: Obrigado por seres meu amigo, obrigado por estares comigo, obrigado por seres tu.

Feliz Dia do Amigo!

Gustavo Rocha

O monge e o barco

Um monge decide meditar sozinho. Longe do seu mosteiro, pega um barco e vai para o meio do lago, fecha os olhos e começa a meditar.

Depois de algumas horas de silêncio imperturbado, ele de repente sente o golpe de outro barco atingindo o seu. Com os olhos ainda fechados, sente a sua raiva a subir e, quando abre os olhos, está pronto para gritar com o barqueiro que ousou perturbar a sua meditação.

Mas quando ele abriu os olhos, viu que era um barco vazio, não amarrado, flutuando no meio do lago. Nesse momento, o monge alcança a auto-realização e entende que a raiva está dentro dele; simplesmente precisa de atingir um objecto externo para provocar.

Depois disso, sempre que ele conhece alguém que irrita ou provoca a sua raiva, ele lembra; a outra pessoa é apenas um barco vazio. A raiva está dentro de mim.

Fonte: https://portaldobudismo.com/

Conto Zen

 “Um homem procurou um sábio e lhe fez uma pergunta.

– Mestre, o que fazer com uma pessoa que nos maltrata?

– Nada. Disse o mestre.

– Nada? Perguntou o homem. – Então devemos permitir que a outra pessoa nos maltrate?

– Não, pois ninguém nunca te maltrata. Você é que se sente maltratado.

O homem ficou admirado com a resposta. O mestre continuou.

– Ninguém nos maltrata, nós é que nos sentimos maltratados.

Ninguém nos humilha, nós é que nos sentimos humilhados.

Ninguém nos persegue, nós é que nos sentimos perseguidos.

Ninguém nos ofende, nós é que nos sentimos ofendidos.

Ninguém nos expõe, nós é que nos sentimos expostos.

Ninguém tem o poder de nos fazer mal, nós é que ficamos mal com o que os outros fazem.

Seja tão flexível a ponto de dobrar diante do mal que alguém te fez, e tão firme a ponto de continuar bem assentado na terra.

Ninguém tem qualquer poder sobre você se você não quiser dar esse poder a alguém.”

– Conto Zen

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Via: espiritualidadepura