Tanque de areia

Recebi da amiga Regina Pegorini e divido com todos, pois penso exatamente como o texto…

 

O TANQUE DE AREIA

(desconheço autor)

 

Um menininho brincava no tanque de areia da praça naquela manhã de sábado. Tinha com ele sua caixa de carrinhos e caminhões, seu balde plástico e uma pá vermelha brilhante. No processo de criar as estradas e túneis na areia macia, ele descobriu uma pedra grande no meio do tanque de areia.

O mocinho cavou ao redor da pedra, conseguindo desalojar a sujeira.

Com muito esforço, usando as mãos, os pés e em todas as posições possíveis, ele conseguiu empurrar a pedra através do tanque de areia. Era um menino muito pequeno e a pedra, para ele, era enorme. Quando o menino alcançou a borda do tanque de areia, ele descobriu que mais difícil ainda ia ser passar a pedra sobre a pequena parede.

Determinado, o menininho empurrou, empurrou e empurrou, mas a cada vez que ele achava ter feito algum progresso, a pedra virava e rolava de volta para o tanque. O menininho grunhiu, lutou, empurrou, mas sua única recompensa era ter a pedra rolando de volta, esmagando seus dedinhos rechonchudos. Finalmente, ele rompeu em lágrimas de frustração.

Durante todo o tempo, seu pai o observava de sua janela, aguardando o desenvolvimento de todo o drama. No momento em que as lágrimas caíram, uma sombra caiu sobre o menino. Era seu pai que, serenamente, mas com firmeza, lhe disse:

– Filho, por quê você não usou toda a força que tinha disponível?

Derrotado, o menino respondeu:

– Mas eu usei, pai! Usei toda a força que eu tinha!

– Não, meu filho. – corrigiu o pai bondosamente. Você não usou toda a força que você tinha. Você não me pediu ajuda.

E o pai do pequeno menino se abaixou, pegou a pedra e a retirou do tanque de areia.

 

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